Big Data é o termo usado para denominar a coleta, sistematização e análise de uma imensa quantidade de dados e informações gerados a cada instante pelas mais variadas fontes. Dentre elas, é possível citar compras feitas em supermercados e lojas virtuais, postagens feitas em redes sociais, pesquisas realizadas em navegadores de internet e até mesmo filmagens de câmeras de segurança. Com esse aglomerado de informações, diversos algorítimos têm sido desenvolvidos com a finalidade de coletar esses dados e traçar um padrão entre eles a fim de buscar soluções otimizadas para diversos problemas, valorizando decisões baseadas em dados objetivos em detrimento da intuição. Essa tecnologia já vem sendo bastante utilizada por diversas empresas e órgãos públicos. Uma das principais fontes de dados e informações são as redes sociais, em que são analisadas as atividades do usuário na Internet a fim de apresentar um padrão de assuntos e campos de seu interesse, sendo esses conhecidos como "trending topics". Cidades ao redor do mundo também utilizam o Big Data na solução de problemas, e tal medida já vem mostrando resultados na melhoria da mobilidade urbana e da segurança pública.
O BIG DATA NA MOBILIDADE URBANA
Em metrópoles onde o grande fluxo de automóveis costuma ocasionar enormes engarrafamentos, já são utilizadas diversas câmeras e sensores com a finalidade de levantar dados sobre o fluxo de veículos e entender melhor a dinâmica do trânsito da cidade. A cidade do Rio de Janeiro há alguns anos já tem utilizado essa tecnologia a fim de prover melhores condições de vida para a população. Em dezembro de 2010 foi criado o Centro de Operações do Rio de Janeiro (COR) que tem como finalidade utilizar e integrar dados de mais de 30 órgãos públicos para identificar locais em que exista algum fator que interfira na mobilidade de carros, indo desde um semáforo que não funciona de acordo com suas especificações até acidentes de trânsito que afetam o fluxo de veículos.
Nos Estados Unidos da América, algorítimos já vem sendo utilizados em delegacias de cidades do país (com destaque para a delegacia de Los Angeles e a de Chicago) com a finalidade de prevenir e até mesmo antecipar crimes. Essas delegacias se utilizam de um algorítimo que avalia o potencial de ameaça de cada cidadão de cidades como Chicago em uma escala de 1 até 500, levando em consideração diversos fatores como antecedentes criminais, participação em gangues e se a pessoa cumpre liberdade em condicional, sendo que cada fator tem um peso e faz a pessoa ganhar pontos nessa escala.
No Brasil, em 2014, o estado de São Paulo também começou a utilizar o Big Data com a finalidade de combater crimes de forma mais efetiva, utilizando-se do sistema DETECTA, desenvolvido pela Microsoft em parceria com o governo estadual de Nova York, captando informações de órgãos como o DETRAN, os registros de pessoas foragidas e procuradas e 3.144 câmeras localizadas em todo o estado a fim de prevenir a ocorrência de delitos, analisando dados do Registro Digital de Ocorrências e do INFOCRIM (Informações Criminais). Segundo dados do portal do Governo de São Paulo, o sistema já contribuiu de forma eficaz para a prisão de 4.731 pessoas em flagrante e na apreensão de mais de 3000 veículos entre o período de 2014 a abril de 2017.
A UTILIZAÇÃO DO BIG DATA NA PREVENÇÃO DE CRIMES
Nos Estados Unidos da América, algorítimos já vem sendo utilizados em delegacias de cidades do país (com destaque para a delegacia de Los Angeles e a de Chicago) com a finalidade de prevenir e até mesmo antecipar crimes. Essas delegacias se utilizam de um algorítimo que avalia o potencial de ameaça de cada cidadão de cidades como Chicago em uma escala de 1 até 500, levando em consideração diversos fatores como antecedentes criminais, participação em gangues e se a pessoa cumpre liberdade em condicional, sendo que cada fator tem um peso e faz a pessoa ganhar pontos nessa escala.
No Brasil, em 2014, o estado de São Paulo também começou a utilizar o Big Data com a finalidade de combater crimes de forma mais efetiva, utilizando-se do sistema DETECTA, desenvolvido pela Microsoft em parceria com o governo estadual de Nova York, captando informações de órgãos como o DETRAN, os registros de pessoas foragidas e procuradas e 3.144 câmeras localizadas em todo o estado a fim de prevenir a ocorrência de delitos, analisando dados do Registro Digital de Ocorrências e do INFOCRIM (Informações Criminais). Segundo dados do portal do Governo de São Paulo, o sistema já contribuiu de forma eficaz para a prisão de 4.731 pessoas em flagrante e na apreensão de mais de 3000 veículos entre o período de 2014 a abril de 2017.
FONTES DE PESQUISA:
-http://tarjomefa.com/wp-content/uploads/2017/04/6539-English-TarjomeFa-1.pdf (Harvard Business Review)
-https://exame.abril.com.br/tecnologia/por-que-as-cidades-inteligentes-precisam-do-big-data/
-https://canalcienciascriminais.com.br/big-data-prevencao-crimes/
-http://time.com/4966125/police-departments-algorithms-chicago/
-http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/detecta-monitora-o-estado-de-sao-paulo-com-3-mil-cameras-de-video/
-https://canalcienciascriminais.com.br/big-data-prevencao-crimes/
-http://time.com/4966125/police-departments-algorithms-chicago/
-http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/detecta-monitora-o-estado-de-sao-paulo-com-3-mil-cameras-de-video/
É fascinante a forma que a Big Data é utilizada em "internet das coisas" ou em "cidades inteligentes" quando se trata de aplicação de inteligência artificial no dia a dia, com a Big Data os dados são coletados, analisados e aproveitados para diversas situações como as citadas acima "prevenção de crimes e mobilidade urbana".
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