terça-feira, 6 de agosto de 2019

Saúde Urbana

    

   Um aspecto que deve ser levado em consideração nas Smart Cities é o planejamento voltado para o bem-estar pessoal e coletivo da cidade. Em questões pessoais, já foi citado aqui no blog exemplos de dispositivos com uso de IoT que proporcionam grandes benefícios à área. Como em perspectiva comunitária ainda não foi falado sobre, não em quesito saúde, decidi trazer um exemplo que me chamou atenção.
     Já imaginou poder desviar de poluentes e gases nocivos à saúde no seu percurso diário? Em uma cidade como São Paulo um aparelho que fornecesse tal informação seria de grande benefício da população. É o caso do dispositivo CitiSense, um medidor móvel de poluição atmosférica.  
        O sensor portátil CitiSense funciona a partir de um mini computador em seu interior, que compartilha informações via internet, além dos medidores de gases poluentes. Os dados são transmitidos em tempo real para os aparelhos celulares do usuário. O dispositivo além de medir a quantidade de poluentes, também traz a proporção da quantidade de cada gás conhecido. 
       Como o aparelho foi desenvolvido por cientistas da Universidade de San Diego, Califórnia, os resultados de sua aplicação já estão trazendo algumas mudanças locais positivas. De acordo com a equipe alguns usuários passaram já começaram a buscar alternativas que reduzissem a exposição a tais poluentes, como utilizar vias menos movimentadas ou até evitar ficar próximo do escapamento dos veículos utilizados por eles. Desse modo, apesar de não acabar com o problema, a longo prazo já amenizará ou evitará riscos à saúde da população. 
    

REFERÊNCIAS: 

As diversas aplicações dos beacons em nosso dia a dia



     Como já abordado na postagem anterior, os beacons vieram para trazer inovações e soluções práticas para nossas vidas. Na própria introdução do vídeo, algo já abordado também, há a exposição de uma situação de bom agrado para todos que é a conveniência de passar em frente a um estabelecimento como um restaurante e receber em seu aparelho as promoções do dia além também do cardápio, o que poupa tempo e serviços. 
     Em 0:36 já percebe-se que o uso desses dispositivos também poderão ser introduzidos para usufruto pessoal. Um caso muito comum, como no exemplo, é de acabarmos esquecendo o que comprar no supermercado, o que seria solucionado também pelo uso dos beacons. 
        Dessa forma com a continuação do vídeo percebemos que as aplicações tenderão a ser ilimitadas e proporcionarão um grande auxílio para problemas encontrados em nossa rotina.

Como os beacons podem ser usados na educação


       Antes de apresentar as formas de uso dos beacons na área e suas inovações, preciso esclarecer o que são esses dispositivos que vem invadindo todos os setores da sociedade. Os beacons são dispositivos que utilizam a tecnologia Bluetooth Low Energy (BLE), eles funcionam como emissores de sinais, como ferramentas de geolocalização em um espaço fechado. Aparelhos como smartphones agem como receptores nessa situação, cuja localização é medida com certa precisão a depender da distância, e tais informações são armazenadas pelo aparelho ou podem serem utilizadas para outras funções no aparelho. Para que tudo isso seja possível é necessário que haja um aplicativo instalado no celular do usuário, além do uso imprescindível do Bluetooth. 
      
     Sobre tais funções possibilitadas por uso dos beacons que irei falar nesta postagem. Afinal, como eles podem ser usados em benefício da educação?
  
  1.   Registro da presença do aluno na sala de aula.  A partir da instalação de uma rede de beacons que condicionam a triangulação das sala é possível detectar a presença dos alunos, sobretudo por conta de seus aparelhos celulares. A ideia foi desenvolvida pela TNT Technology e já foi criado seu primeiro protótipo para futura aplicação. 
  2.    Orientação. Por meio do uso de uma rede de beacons instalados pelo campus ou em áreas específicas da universidade, os alunos, principalmente os calouros, passam a ter em suas mãos um aplicação que oriente-os nesse espaço. Como no caso da Universidade de Oklahoma, dos Estados Unidos, que desenvolveu o projeto para incentivar a exploração e o usufruto de sua extensa biblioteca por parte de seus estudantes.
  3.    Lazer. Por meio da instalação de conjunto de Bluetooth Low Energy (BLE) nos estabelecimentos comerciais dentro da faculdade, como os restaurantes, assim que os estudantes passarem em frente a esses locais, receberão informações contendo informações sobre promoção, cupons, prato do dia e etc.
   Os exemplos abordados acima não chegam nem próximo de mensurar tudo que esses dispositivos podem proporcionar em nossas vidas, não só no setor da educação, eles chegam para se consolidar e mudar de vez nosso cenário atual. 

         
REFERÊNCIAS: 

https://www.educacaoetecnologia.org/artigo/2017/05/10/internet-das-coisas-tudo-o-que-a-sua-ie-precisa-entender/
https://usemobile.com.br/conheca-beacon/
https://transformacaodigital.com/o-que-sao-beacons/
https://www.slideshare.net/ValaAfshar/9381-16usesofbeaconsinedu-v3/5-Beacons_make_it_possibleto_provide
https://brasil.rfidjournal.com/noticias/vision?13946/3

Open Data é de extrema importância para as Smart Cities


Fujisawa Sustainable Smart Town - Um complexo inteligente em Kanagawa


  Tendo surgido como um projeto da Panasonic, o complexo Fujisawa Sustainable Smart Town, localizado na província de Kanagawa, a 50 km da capital Tokyo, começou a receber habitantes em 2014 e pretende abrigar cerca de mil famílias. Hoje o complexo conta com diversas placas solares alimentando as residências, uma boa cobertura vegetal, tecnologia de ponta a disposição dos residentes e um sistema de compartilhamento de veículos elétricos. A seguir, iremos aprofundar mais em alguns desses fatores e como eles tornam o complexo uma Smart Town.

- Fonte de energia


  Todas as residências do complexo possuem painéis solares como fonte geradora de energia, esses painéis são responsáveis pelo fornecimento de 30% da energia que abastecerá essa Smart Town, além do fato de que cada residência possui baterias que armazenam o que sobra de energia produzida pelos painéis para uso posterior. Além disso, as casas estão equipadas com dispositivos que permitem que os moradores possam acompanhar o consumo de energia em sua residência, sem contar que, ao economizar energia, o morador adquirirá pontos que podem ser usados no financiamento da casa.


- Postes que além de fornecer iluminação contribuem para a segurança


  Todo o complexo é equipado com postes inteligentes que são pré-programados para economizarem energia com a utilização de um "smart grid", utilizando LED e também sensores que detectam a presença de pessoas. 

  No momento em que os sensores detectam quando alguém está passando por uma rua, o brilho do LED é aumentado para que os habitantes possam ver o caminho com clareza e também para que a energia não seja desperdiçada enquanto ninguém estiver passando. Os postes também possuem câmeras que foram instaladas para zelar pela segurança dos residentes, sendo perceptível o avanço nos postes que, além de fornecer iluminação de uma forma sustentável, são utilizados na segurança pública.

- O sistema de compartilhamento de veículos no complexo


  A cidade possui um bairro construído com a intenção de favorecer os moradores que não possuem um veículo elétrico, sendo esta região considerada um "smart spot". Neste espaço, os moradores podem alugar carros elétricos ou bicicletas elétricas, os veículos podem ter seu aluguel agendado através dos próprios eletrodomésticos nas residências, sendo possível que um residente que deseja alugar um carro elétrico pode realizar a reserva através de sua Smart TV.




FONTES:

-https://exame.abril.com.br/tecnologia/conheca-fujisawa-a-cidade-verde-e-inteligente-do-japao/

-https://ciclovivo.com.br/arq-urb/arquitetura/japao-termina-construcao-de-cidade-inteligente-e-sustentavel/

A Interface do Apple Watch para a Domótica

  O vídeo a seguir traz o modelo da interface do Apple Watch aplicado a automação residencial ,está em italiano mas o ideal é observar como funcionam os comandos na tela do smartwatch.


O uso do Apple Watch na automação residencial

   Devido a popularização das tecnologias mobile, os smartphones se tornaram a interface padrão para casas inteligentes devido a sua capacidade de proporcionar o controle remoto, personalizado e em tempo real das Smart Homes.

Será que a automação residencial poderia ir alem disso?

  O desenvolvimento dos wearables mostrou que sim, podemos avançar além nessa área. Usaremos como exemplo de aplicação dos smartwatches em Domótica o Apple Watch (interface wearable mais usada na automação residencial).

Resultado de imagem para apple watch domotica

Por que o Apple Watch é uma interface tão utilizada no setor?

1 - Instalação Simplificada:
- Parte das soluções de automação residencial utilizam aplicativos desenvolvidos para o 
  gerenciamento de seus sistemas ( encontrados na App Store).
- Aplicativo Home , para soluções que oferecem pareamento entre os sistemas. Tal método associa o 
  sistema aos demais sistemas autônomos da residência ( usando o protocolo configurado ao sistema  
  Apple HomeKit).

2 - Configuração de cenas domóticas:
- Praticidade de comando (modifique sua automação com poucos toques no seu smartwatch).
- Comandos de voz.
- Economia de tempo.
- Automação centralizada no Apple Watch.

3 - Siri:
   Comentamos na postagem sobre as novas tendências da automação residencial o quanto as assistentes virtuais são importantes. A Siri já permite a execução de ordens para comandos individuais em automação,  disponíveis em português.

4 - Notificações para controle de segurança da casa:
- Gerenciamento remoto, por meio de notificações push direto no aplicativo do sistema.
- Agendamento de tarefas ( proporciona economia de energia e facilita a vida do usuário).
- Problemas em aparelhos são notificados e o aplicativo informará seu estado e o defeito para   
  manutenção do mesmo.

5 - Edição completa de interfaces:
- Softwares de gerenciamento de cargas ( identifica dispositivos e cria cenas) e softwares de interface.
- Trabalham em conjunto com programas e dispositivos para desenvolver toda a interface do 
  smartwatch.
- Interpretam, executam e exportam interfaces para o aplicativo final fornecido ao usuário.
- Alguns fabricantes fornecem os produtos gratuitamente.




Joias da Indústria 4.0


IoT no mercado do agronegócio

Fabricante brasileira de produtos agrícolas, está revolucionando a indústria do agronegócio com a ajuda da Internet das Coisas.

Indústria: Humanos x Máquinas

  Por um lado, autores como Brynjolfsson ,no livro A segunda era das máquinas,  afirmam que  a indústria 4.0 trará riqueza para alguns, mas a demissão de milhões.Já no outro , negam  as previsões apocalípticas de que os robôs irão substituir a mão-de-obra humana.Afirmam que  a tecnologia não excluiu os funcionários da fábrica, agora os dois trabalham em conjunto – máquina otimizando ainda mais o trabalho do homem. A diferença é que os colaboradores podem se dedicar a outras tarefas e a novas funções que surgirão por causa dessa transformação.
  Porém é fato que mudanças são advindas , e para atender às novas demandas e evitar a demissão em massa o melhor é investir na formação de um especialista, que pode até ser mais vantajoso do que contratar alguém de fora, pois o profissional já conhece a cultura organizacional da empresa, e a tendência é que, para retribuir o investimento, seja leal a ela.

Segurança e IoT: o bem-estar do aluno e a tranquilidade dos pais

      Não é de hoje que existe insegurança por parte dos pais quanto ao percurso percorrido por seus filhos ao saírem de casa, seja por questão da violência, visto que muitos utilizam do transporte público para chegar à escola ou faculdade, como também por confiança, já que quem pode garantir a eles que seus filhos de fato estão assistindo as aulas.

      Por isso, irei abordar sobre dois recursos voltados para a segurança e o monitoramento dos alunos em ambiente escolar, o primeiro agora nesta postagem e o outro posteriormente.
   
Como já discutido aqui no blog, o uso de  wearables, dispositivos vestíveis, torna-se cada vez mais comum no auxílio cotidiano e isso não poderia ser diferente no contexto da educação.  Nesse sentido, há a introdução do Uniforme Escolar Inteligente em instituições educacionais,  a exemplo de algumas escolas do Brasil. As roupas (ou mochilas a depender da preferência) são embutidas com etiquetas de radiofrequência (RFID) e a partir dos sensores instalados na entrada do colégio assim que o estudante entrar em domínio escolar, os pais receberão um SMS especificando a data e o horário de entrada. Isso ocorre porque a tecnologia de RFID transmite dados a partir da captura de movimentos, logo quando o estudante entra, as informações são armazenadas nos dispositivo de software e enviadas para os números cadastrados no sistema. A ideia já foi adotada em algumas escolas do país e traz críticas positivas quanto ao uso, principalmente por parte dos pais, e é o esperado é que torne-se comum e obrigatório em boa parte das instituições. 

REFERÊNCIAS:
http://kaioserrate.com/uniformes-inteligentes-para-controlar-alunos/
https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/etiquetas-rfid-revolucionando-gestao-estoques/
https://exame.abril.com.br/tecnologia/china-desenvolve-uniformes-inteligentes-para-monitorar-criancas/
http://www.ma.gov.br/agenciadenoticias/educacao/uniforme-inteligente-do-iema-inova-com-comunicacao-entre-pais-alunos-e-escola
https://educacao.uol.com.br/album/2013/06/11/escola-particular-de-santos-sp-usa-chip-para-monitorar-alunos.htm#fotoNav=4

Smart Grid: como a IoT pode tornar o ambiente educacional sustentável

   



      Como sabemos, a expansão do espaço urbano trouxe também o aumento do consumo de energia, assim como os problemas. Com um maior número de usuários da rede, surgiu a necessidade um sistema elétrico que melhorasse aspectos logísticos e do consumo de uma maneira eficiente.
    
    Assim, surgiram as redes inteligentes de energia (Smart Grid), cuja função é fornecer energia de maneira eficaz e confiável, a partir de recursos que utilizam tecnologia de informação e sensoriamento, como os medidores inteligentes. Dessa maneira, empresas podem ter maior controle e autonomia do consumo de energia, por meio da análise de dados que permitem até a prevenção de fatores climáticos.
   
   Mas voltando ao ponto principal da postagem, como isso pode ser aplicado nas instituições de ensino?
 "O conceito permite às instituições de ensino criar um ambiente sustentável, com melhor controle d’água, redução da emissão de gases nocivos à saúde, provendo uma atmosfera saudável para ensino e aprendizagem." (BRITO, pag.31. 2017)
    É o caso da Universidade de Turin, na Itália, que aplicou um projeto de gerenciamento de energia com uso de IdC. O objetivo consiste em transformar a faculdade em um laboratório vivo, para isso foram implatados sensores nas salas de aulas e áreas de uso comum que medem desde da temperatura até o nível de CO2, tudo voltado para o bem-estar dos alunos e a sustentabilidade.

REFERÊNCIAS:

https://www.gta.ufrj.br/ensino/eel878/redes1-2016-1/16_1/smartgrid/
https://www.cemig.com.br/pt-br/A_Cemig_e_o_Futuro/sustentabilidade/nossos_programas/Redes_Inteligentes/Paginas/as_redes_inteligentes.aspx
BRITO, Rafael. "Potencial da Internet das Coisas na Saúde, Educação e Segurança Pública no Brasil". Disponível em:<https://www.cin.ufpe.br/~tg/2017-2/rllb-tg.pdf>. Acesso em 04 de agosto de 2019.7
http://blog.minhacasasolar.com.br/smart-grid/

Domótica Assistiva - Acessibilidade como palavra chave

O seguinte vídeo traz como a domótica assistiva pode ajudar na atividades cotidianas e na qualidade de vida de portadores de deficiência em suas residências , espero que gostem!


Curitiba, uma Smart City brasileira


  Mesmo não sendo um país desenvolvedor e exportador de tecnologia de ponta, o Brasil possui cidades que utilizam as Tecnologias de Informação e Comunicação para buscar tornar o espaço urbano um local mais desenvolvido e com uma melhor qualidade de vida. Dentre essas cidades, uma que merece destaque é a capital Curitiba, a mesma conseguiu superar a cidade de São Paulo em setembro de 2018 no ranking da Connected Smart Cities, sem contar que em 2019 a mesma sediou a Smart City Expo



O que fez a cidade chegar ao primeiro lugar?

 Não foi somente a utilização de inovações tecnológicas que tornou Curitiba a principal cidade inteligente brasileira, o foco em outros fatores como: Desenvolvimento sustentável, planejamento urbano e buscar atender a necessidade dos habitantes também são fatores que fizeram a capital paranaense alcançar o topo deste ranking. A seguir, iremos abordar alguns dos aspectos que foram levados em consideração ao avaliar Curitiba como uma Smart City.

  • Inovação
  A transformação do antigo bairro Rebouças no atual Vale do pinhão, uma área propícia para o desenvolvimento de tecnologias de inovação e startups, foi uma das medidas da prefeitura da cidade para estimular o desenvolvimento de tecnologias que possam contribuir para que a cidade se torne ainda mais inteligentes. O Vale do pinhão hoje é sustentado por 5 pilares: Incentivos fiscais, educação empreendedora, incentivo ao desenvolvimento de tecnologias inovadoras, reurbanização a favor da economia criativa e integração do ecossistema.

  • Desenvolvimento sustentável
  A forma como uma cidade trata o seu ecossistema local também é levado em consideração ao avaliar uma cidade como inteligente. A capital paranaense possui uma grande quantidade de cobertura vegetal espalhada pela cidade, visto que essa mesma flora é capaz de absorver gases poluentes e consequentemente proporcionando uma melhor qualidade de vida para a população, sem contar que esses parques são áreas em que pessoas podem realizar atividades físicas e outras formas de lazer.
  A cidade também ganhou destaque ao tornar possível que centros de reciclagem sejam capazes de recolher e receber esses materiais para posteriormente reciclá-lo contribui efetivamente para a redução de resíduos sólidos descartados.

  • Planejamento urbano
  Mesmo a cidade não tendo sido planejada antes de sua criação, Curitiba hoje é uma grande referência em transporte público no mundo inteiro, visto que na mesma houveram diversos projetos de reestruturação urbana a fim de atender melhor às necessidades do espaço urbano. Tendo conhecimento de como ocorre o fluxo de carros, ônibus, bicicletas e outros veículos na cidade, foi possível que a mesma pudesse ter suas ruas remodeladas a fim de que sejam capazes de tornar o fluxo de veículos mais sintonizado com a cidade, atendendo as necessidades da população em geral.     


FONTES:
-https://www.curitiba.pr.gov.br/noticias/curitiba-passa-sao-paulo-e-e-eleita-cidade-mais-conectada-e-inteligente-do-pais/47463
-https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/133940-ranking-coloca-curitiba-cidade-inteligente-conectada-pais.htm
-http://richtergruppe.com.br/cidade-inteligente-o-que-podemos-aprender-com-curitiba/
-https://www.curitiba.pr.gov.br/noticias/a-curitiba-do-vale-do-pinhao-ja-e-a-cidade-mais-inteligente-do-brasil/48748

Edifícios Inteligentes no Mundo

  Ambos os edifícios inteligentes que irei citar aqui possuem o certificado LEED (Leadership in Energy and Environmental Design).


Taipei 101 (Taipei,Taiwan)


Resultado de imagem para taipei 101


. Comporta cerca de 3400 dispositivos e sensores capazes de desligar imediatamente o ar-     
  condicionado quando detectam que o ambiente está desocupado. 
. A economia de energia , comparando com um edifício de mesmo porte, é de 700 mil dólares anuais 
. Quarto maior edifício do mundo e maior edifício do mundo com a certificação LEED 
. Comporta apenas escritórios ( Smart Office)

Sello Shopping Center (Espoo,Finlândia)

Resultado de imagem para sello shopping center

. Existe um centro operacional com sistemas de monitoramento que permite ajustar os gastos de energia em ambientes menos frequentados.
. O consumo de eletricidade caiu 27% e o uso de energia termoelétrica, gerada a partir da queima de combustíveis, caiu 15%.
. O sistema permite controlar a emissão de dióxido de carbono,  deixando de emitir 630 toneladas do gás anualmente.
. Uso de sistemas HVAC (Heating, Ventilating and Air Conditioning) que permitem o controle da temperatura por meio do derretimento da neve ao redor do edifício e  controle da climatização interna.


Aeroporto Internacional O'Hare (Chicago,EUA)

Resultado de imagem para aeroporto o'hare 


. Possui uma plataforma de gestão que faz a integração de todos os seus sistemas de consumo de energia, automação e de segurança.
. Possui uma área verde de 104 mil metros quadrados no telhado das torres, que minimiza os efeitos da ilha de calor e os gastos com ar-condicionado
. O aeroporto possui 5 terminais conectados por um trem gratuito para transporte dos passageiros.

Eldorado Business Tower (SP, Brasil)

 
Resultado de imagem para eldorado business tower

. O edifício possui uma fachada de vidro especial que permite aproveitar 70% da luz natural, retendo apenas 28% do calor, o que gera economia em iluminação e ar-condicionado.
. Seus elevadores possuem um dínamo que, a cada chegada e partida, regenera e reaproveita a energia. Isso gera uma economia de 50% em relação ao que é consumido por um elevador comum.
. O ar condicionado do empreendimento é econômico e permite o controle individual de temperatura, ou seja, ao invés de ter um controle central, cada sala pode determinar a melhor temperatura.. Uso de torneiras inteligentes nos sanitários e sistemas de coleta e tratamento da água da chuva e da água eliminada pelo sistema de ar condicionado.





Estamos o tempo todo produzindo data


É possível tecnologia no ambiente escolar?


   Desde a ascensão dos smartphones como aparelho primordial na vida dos jovens, a ideia de tecnologia aplicada às salas de aula foi vista de uma maneira equivocada. Afinal, o uso poderia atrapalhar o rendimento dos alunos, o que não deixa de ser verdade quando se trata do acesso deliberado às redes sociais. Mas, em vista das constantes mudanças em meio a era digital, surgiu a necessidade de reinvenção do método de ensino nas salas de aulas, cuja didática não pode mais se restringir a aulas expositivas. O educador, assim, precisará dispor das ferramentas digitais como suas aliadas.

     Mas para que ocorra essa transição é necessário antes investir não só nos professores como também, principalmente, na infraestrutura das escolas. Afinal, a tecnologia já está aí disponível, agora torna-se imprescindível saber utilizá-la. E nesse âmbito entra as aplicações da IoT, cujo desenvolvimento para a área já vem sendo priorizada em alguns locais como a China, por exemplo, então por que não também aqui no Brasil? Antes para isso precisamos entender de que forma a "Internet das Coisas" poderá beneficiar a educação.



     De acordo com a pesquisa da Universidade de Sheffield Hallam, sobre os "Efeitos da Internet das Coisas no Modelo de negócios da Educação", realizada em 2016, a área pode ser aprimorada em quatro aspectos:   

  1.    Energia: monitoramento que promove medidas sustentáveis;
  2.    Segurança: controle de acesso do ambiente;
  3.    Saúde: fiscalização da saúde dos alunos;
  4.    Aprendizagem: aprimoramento do ensino;
    Já existem exemplos práticos dos fatores citados acima, inclusive aqui no Brasil, cujos detalhes falarei um pouco melhor nas postagens posteriores. 


"Com a Internet das Coisas, as instituições podem melhorar seus resultados educacionais ao
prover uma experiência de aprendizagem mais rica e ao conquistar discernimentos acionáveis,
em tempo real, sobre o desempenho do estudante" (Zebra Technologies, 2014)


REFERÊNCIAS:
http://porvir.org/como-internet-das-coisas-pode-entrar-na-escola/
Zebra Technologies. How the Internet of Things Is Transforming Education. 2014.
BRITO, Rafael. "Potencial da Internet das Coisas na Saúde, Educação e Segurança Pública no Brasil". Disponível em:<https://www.cin.ufpe.br/~tg/2017-2/rllb-tg.pdf>. Acesso em 04 de agosto de 2019.7
https://blog.wpensar.com.br/pedagogico/tecnologia-como-aliada-edools/


segunda-feira, 5 de agosto de 2019

O objetivo dos escritórios inteligentes

       Imagem relacionada

  Primeiramente devemos nos perguntar qual o conceito de escritório inteligente. É um novo conceito do espaço de trabalho que põe à disposição dos funcionários todas as funcionalidades que a tecnologia traz e garantir os dois principais objetivos: produtividade e realização. É um conceito extremamente amplo e variável ( pode ser um ambiente que permite uma dinâmica criativa entre os empregados ou a independência do espaço físico no local de trabalho).

E como podemos caracterizar esses escritórios inteligentes?

  Existem algumas características que podem ser consideradas universais nos Smart Offices, vamos listá-las:

- Salas altamente tecnológicas : a tecnologia se faz necessária para alavancar a produtividade, acelerando a realização de atividades , ganhando em eficiência e economizar dinheiro ( um único funcionário com esses recursos a disposição evita a contratação de uma equipe inteira para a realização de tarefas burocráticas e repetitivas). Equipamentos de videoconferência se mostram muito úteis pois evitam deslocamentos e perda de tempo para realização de reuniões.

- Foco na realização : a configuração do ambiente de trabalho deve favorecer a produtividade dos funcionários. A criação de um espaço mais propício a comunicação faz-se necessária e a tendência é que o profissionais façam parte de um ambiente colaborativo. Essa colaboração, comprovadamente, acelera a conclusão de projetos e soluções de problemas.

- Inovação constante

Virtualização de serviços : não é mais necessário depender de pessoas para certas atividades desempenhadas numa empresa quando pode ser utilizado um sistema de atendimento completamente virtual. A virtualização permite utilização do serviço fora do horário do expediente e facilita a vida do consumidor, a exemplos dos bancos.

             E quais as vantagens ?

  Redução de custos , produtividade, satisfação do colaborador (o profissional se sente valorizado e estimulado quando o ambiente proporciona facilidades, ajudando a alcançar seus objetivos), flexibilidade e mobilidade, agilidade e diferencial competitivo.




A Smart House Sustentável Brasileira

Resultado de imagem para smart eco house
  O imóvel localizado em São Paulo é um exemplo da aplicação conjunta de tecnologia e sustentabilidade , contando com o uso de painéis fotovoltaicos  e um sistema de monitoramento a distância.
  O local se tornou endereço residencial do engenheiro João Barassal , da Smart Eco House, empresa responsável pelo projeto. A casa custa um percentual de 40% a mais que casas comuns de mesmo porte num primeiro momento, porém em poucos anos este valor se paga e gera recursos financeiros permanentes com o uso de energia limpa e renovável. A casa gasta em média 110 kW/h ao mês e produz em média 470 kW/h ao mês de energia On Grid (conectados a rede) , que é vendida uma concessionária de energia , e 520 kW/h ao mês de energia Off Grid, que é armazenada em baterias.
  A casa possui um gerador eólico que abastece grande maioria dos aparelhos eletrônicos utilizados (incluindo o datacenter) e ainda garante 8h ininterruptas  de luz em caso de falta de energia. Todos os sistemas instalados (água produzida e consumida, consumo e armazenamento de energia, consumo de gás,etc.) geram dados que são contabilizados automaticamente, possibilitando o cálculo do gasto e economia total.

A IoT e os sensores 

   Através do aplicativo Smart Voice (desenvolvido pela Smart Eco House) reconhece e conversa com os seus moradores. Pelo app é possível controlar a produção de energia, evitando desperdícios,e acionar comandos de energia e segurança quando necessário. Graças ao acesso remoto integrado a todos os comandos da casa é possível controlá-la de qualquer lugar que o usuário esteja. O sistema de controle de acesso se dá por biometria facial (com câmeras e sensores inteligentes sendo responsáveis pela segurança da casa), além disso existe um algoritmo de inteligência artificial que permite o aprendizado de comandos pelo sistema da casa, com o uso de programação em nuvem.


Tendências e Perspectivas para a Domótica em 2019

Assistentes Virtuais 

Resultado de imagem para assistentes virtuais

   Assistentes virtuais são agentes de software que podem realizar tarefas ou serviços para um indivíduo, baseadas em geolocalização, capacidade de acessar informações de uma variedade de fontes online e nas configurações do usuário.
  
--O Google Home: 
  Mais usado e difundido na automação residencial devido a sua praticidade e baixo custo, com funcionalidades atrativas para o setor , como o reconhecimento de voz individual e o clássico Google Assistant. A maioria dos comandos são em inglês , porém são comandos básicos e simples de ser dominado pelo usuário. Outras vantagens são o Chromecast ( dispositivo de streaming que gerencia diversos aplicativos no mesmo sistema), a possibilidade de criar cenas de domótica pré-configuradas
e o uso do protocolo de comunicação Wi-Fi que universaliza a comunicação entre os dispositivos da casa.

 Outras alternativas no mercado são Alexa da Amazon Echo e a Apple Homepod (um controlador com uma memória de alta capacidade).

Internet das Coisas e Segurança

  A expansão da IoT e o aumento do depósito de informações na nuvem trazem receio aos usuários quanto a segurança de seus lares ( agora estes estão nas mãos de robôs e a privacidade entra em jogo).
A proteção das informações deve se tornar uma preocupação da automação residencial, por outro lado a velocidade de processamento de dados se tornou muito maior e problemas relacionados a isso foram 99% eliminados. Com a popularização da IoT , aparelhos como wearables e speakers se tornam aliados no controle da automação e a domótica entra em ressonância com os conceitos de praticidade, comodidade e usabilidade.

Conclusões

  Podemos concluir que o setor vai passar a atuar na área de experiência do cliente, em termos de automação comercial. A perspectiva é de um crescimento de 50% de profissionais na área e um aumento considerável do setor com as novas tecnologias apresentadas.

          

Postes inteligentes realmente são melhores que os comuns


Como a tecnologia de Open Data ajuda a cidade de Nova Iorque


  Em uma postagem anterior, foi feito um breve resumo sobre o que é Open Data e como ela contribui para que as cidades possam ser geridas de maneira mais eficiente, sendo capazes de fornecer uma melhor qualidade de serviços para a população. A seguir, será apresentado outro exemplo, a cidade de Nova Iorque, hoje considerada uma das cidades mais inteligentes do mundo também utiliza Open Data para buscar tornar ela uma cidade mais eficiente.

  Segundo dados presentes no site do jornal AM New York, a cidade lançou uma meta em 2012 que busca tornar todos os dados da cidade públicos até o final de 2018. Segundo informações fornecidas pelo próprio jornal, até agora, já foram instituídos mais de 1600 conjuntos de dados disponíveis para que a população tenha livre acesso.

  Essa disponibilidade de dados não favorece somente experts em TI e desenvolvedores de apps, visto que para os mesmos esses dados tornam-se bastante úteis para conhecer melhor o seu público alvo e pelo fato de os mesmos saberem lidar melhor com esses dados. O governo da cidade disponibiliza para a população informações quanto a colisões de veículos, inspeções de restaurantes pela vigilância sanitária, ocorrências criminais e até dados quanto a localização de quadras esportivas e parques. O fato de todos esses dados serem acessíveis à população, além de proporcionar um estado mais transparente, é capaz de proporcionar melhores condições de vida no espaço urbano, assim como torna possível que a população conheça melhor a cidade, ajustando sua rotina para que a mesma ocorra de maneira mais eficiente, visto que a mesma é capaz de conhecer melhor a dinâmica do trânsito da cidade assim como decidir quais estabelecimentos frequentar com a ajuda de aplicativos e websites.

  Mesmo com a cidade de Nova Iorque disponibilizando um vasto acervo de dados, Ben Wellington, professor do Instituto Pratt e criador do iquantny.tumblr.com, afirma que ainda é preciso disponibilizar ainda mais dados, esses como histórico de repavimento de ruas e outros mais controversos como históricos de ligações para a polícia.

FONTE: https://www.amny.com/opinion/columnists/mark-chiusano/open-data-is-changing-how-new-york-city-government-works-1.13224224

Agricultura Inteligente : Aplicativos



Imagem da captura de tela
O GAtec WEBGIS é uma plataforma WEB e Mobile para visualização de mapas e dados no campo. Através da aplicação WEB é possível configurar as camadas (layers) de visualização, como Imagem de Satélite, Fazendas, Talhões com atributos, NDVI, Falhas, etc, importar os arquivos (SHP, TIFF) e dadosde tabelas, bem como definir os labels e cores das legendas.
Imagem da captura de tela

4milk "Seu rebanho na palma da mão" . Gestão zootécnica de rebanho de leite, simples e direta nos manejos reprodutivos, produtivos e sanitários. Importa dados de outros programas. O 4milk é um app para uso diário na fazenda ou em qualquer lugar do mundo simultaneamente. Possui perfis de usuário distintos para acesso a propriedade: produtor, gerente, veterinário e vaqueiro, onde cada um terá acesso a um conjunto de funções
Imagem da captura de tela

FieldNET® por Lindsay coloca você no controle total. Obter acesso rápido e fácil a sua operação de irrigação inteiro. Como sua ferramenta totalmente integrada manejo de irrigação remoto, FieldNET permite visualizar e controlar seus sistemas de praticamente qualquer lugar.


fonte:https://play.google.com/store/apps/details?id=com.lindsaycorp.fieldnet

domingo, 4 de agosto de 2019

Open Data nas cidades inteligentes, o exemplo de Londres

  Dentre as diversas tecnologias utilizadas em uma cidade inteligente, merece destaque a Open Data. Essa tecnologia é definida como um conjunto de dados que podem ser acessados por qualquer pessoa, exigindo no máximo a atribuição da fonte do referido dado. Esses dados abertos têm contribuído de maneira significativa para os governos locais de diversas cidades ao redor do mundo, sendo que esses dados podem ir desde uma ocorrência policial até dados de órgãos públicos como informações sobre o fluxo de carros.


O uso de Open Data em Londres

  Na capital inglesa, o uso da tecnologia de Dados Abertos trouxe diversos benefícios tanto para o governo londrino quanto para os habitantes da cidade. Segundo pesquisa realizada em 2017 pela empresa Deloitte, após o governo disponibilizar dados da Transport for London (TfL) para a população em geral gerou um lucro de 130 milhões de libras para a economia londrina.

  Uma das consequências de a TfL liberar diversos dados para o público é que ao mesmo tempo a mesma recebe inúmeros dados de volta, fazendo com que a mesma busque um melhor ofertamento de serviços, tanto para passageiros como empresas de transporte público e privado.

  Para a população, a liberação dos dados da TfL possibilitou que passageiros consigam planejar melhor as suas viagens, reduzindo o tempo gasto por passageiros em viagens feitas na cidade, utilizando-se de informações obtidas em tempo real. Muitos desses passageiros utilizam apps que contêm informações obtidas por esses dados abertos com a finalidade de planejar rotas otimizadas para os usuários. 


FONTES:

Slides do Seminário

A infraestrutura das cidades inteligentes

                                     Imagem relacionada


 Nas cidades inteligentes, dispositivos de infraestrutura como semáforos inteligentes, sensores e outras tecnologias como a IoT e a tecnologia de Big Data contribuem significativamente para a melhoria da qualidade de vida da população em geral, assim como reconfiguram o espaço urbano com o objetivo de otimizar e tornar mais fáceis as atividades que ocorrem nesse espaço. A seguir, serão listadas algumas dessas tecnologias e como elas contribuem para as cidades inteligentes.
  • Semáforos inteligentes
 Uma tecnologia que já é utilizada em diversos países como a China, Estados Unidos da América e países europeus, os semáforos inteligentes buscam reduzir o tempo de viagem de motoristas nos centros urbanos, consequentemente também reduzindo a emissão de gases poluentes assim como o tempo de viagem dos motoristas. Esses semáforos funcionam utilizando-se de câmeras e radares que analisam o fluxo de carros que passam por um cruzamento buscando ajustar as luzes dele para gerar o fluxo mais otimizado de veículos. Em Pittsburgh nos Estados Unidos, a utilização do sistema SURTRAC, desenvolvido pelo Robotics Institute da Universidade Carnegie Mellon, contribui para a redução do tempo de espera em semáforos em 40%, tempo de jornada em 25% e emissões de carros em 20%.
  • Postes inteligentes
 Com a intenção de reduzir os gastos em iluminação pública, cidades como Paris já possuem um projeto que busca implementar diversos postes inteligentes visando reduzir os gastos em energia em até 30%. A cidade francesa em parceria com a Silver Spring Networks, uma fornecedora de smart grid com sede no estado da Califórnia, adquiriram um sistema de sensores para serem utilizados em postes com a intenção de determinar o período exato de desligamento e acendimento dos postes, assim como analisar o fluxo de veículos para entender melhor a dinâmica do fluxo de veículos na cidade.
  • Lixeiras Inteligentes
 Em cidades com uma grande concentração populacional, é evidente que há um enorme descarte de resíduos sólidos, muitas vezes fazendo com que lixeiras nas ruas das cidades fiquem cheias e as vezes leva as pessoas a descartarem lixo no chão. Com a intenção de evitar esse problema, a Philadelphia em parceria com o programa BigBelly implementou ao redor da cidade diversos compactadores de lixo inteligentes, esses compactadores possuem um sensor que detecta quando a capacidade deles chega a um certo nível e aciona um compactador movido a energia solar que compacta o lixo dentro dele, fazendo assim com que esses sejam capazes de armazenar 5 vezes mais lixo que lixeiras comuns, consequentemente reduzindo o número de coletas diárias de lixo diárias.


FONTES:

O futuro nos espera


Funcionamento da IoT na prática


Plano de ação em Iot no Brasil

           De acordo com sua missão de promover o desenvolvimento sustentável e competitivo da economia brasileira, o BNDES, em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), apoiou a realização de um estudo para o diagnóstico e a proposição de plano de ação estratégico para o país em Internet-of-Things - IoT. O estudo foi conduzido pelo consórcio McKinsey, Fundação CPqD e Pereira Neto Macedo.

      Com o objetivo de realizar um diagnóstico e propor políticas públicas no tema Internet das Coisas para o Brasil, o estudo foi organizado em 4 fases:

                       1.Diagnóstico Geral e aspiração para o Brasil;
                       2.Seleção de verticais e horizontais;
                       3.Aprofundamento e elaboração de plano de ação (2018 - 2022); e
                       4.Detalhamento das principais iniciativas do plano de ação.

Os objetivos de cada fase são:

       Fase 1:  Obter visão geral do impacto de IoT no Brasil, entender competências de TIC do País e aspirações iniciais para IoT no Brasil

       Fase 2: Definir critérios chaves para seleção e priorizar verticais e horizontais

       Fase 3: Aprofundar-se nas verticais escolhidas, elaborar visão para IoT para cada vertical e elaborar Plano de Ação 2018-22

       Fase 4: Detalhamento dos 3 projetos mobilizadores do Plano de Ação, desenho de modelo de governança para o PNIoT e desenho da estrutura de monitoramento (PMO)


Para mais informações e visualização dos relatórios já publicados acessar:
https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/conhecimento/pesquisaedados/estudos/estudo-internet-das-coisas-iot

A saga da segurança na IoT


sábado, 3 de agosto de 2019

Segurança e IoT

A ponte entre a coleta de dados e o compartilhamento adequado desses dados, com segurança e proteção para todas as partes, permanece um desafio-chave na evolução deste setor. Apesar disso, é um segmento animador e que devemos acompanhar de perto. Como Bruce Schneider uma vez falou, se tudo é um computador, então segurança da computação é segurança de tudo.

   Os riscos não são apenas individuais. Pode haver problemas de ordem coletiva. Pense, por exemplo, em uma cidade que tem todos os semáforos conectados. O sistema de gerenciamento de trânsito controla cada um deles de modo inteligente para diminuir congestionamentos, oferecer desvios em vias bloqueadas por acidentes e criar rotas alternativas quando há grandes eventos. Se esse sistema for atacado ou falhar, o trânsito da cidade se tornará um caos em questão de minutos.

   A indústria precisa, portanto, definir e seguir critérios que garantam disponibilidade dos serviços (incluindo a rápida recuperação em casos de falhas ou ataques), proteção de comunicações (que, nas aplicações corporativas, deve incluir protocolos rígidos e processos de auditoria), definição de normas para privacidade, confidencialidade de dados (ninguém pode ter acesso a dados sem a devida autorização), integridade (assegurar que os dados não serão indevidamente modificados), entre outros. Vários segmentos da indústria já lidam com tais questões, mas esse é um trabalho em constante desenvolvimento. É por isso que é primordial que outro aspecto não seja esquecido: a transparência — empresas e usuários domésticos devem estar cientes dos riscos associados às soluções de IoT, assim como receber orientação para minimizá-los.